O Eremita: por que diferenciar a reclusão do sentimento de solidão?
- Tati Santana
- 12 de mai. de 2021
- 3 min de leitura
Atualizado: 21 de set. de 2021
Quem nunca se sentiu sozinho ao menos uma vez na vida, que atire a primeira pedra, não é mesmo? A solidão é um sentimento comum que, em tempos de isolamento social, se tornou ainda mais frequente.
Porém, o que muita gente não sabe é que sentimento de solidão não é a mesma coisa que reclusão. Enquanto o primeiro é, basicamente, um sentimento indesejável de abandono por não poder contar com a companhia de outras pessoas, o segundo não necessariamente está ligado a uma sensação desagradável, sendo um ato voluntário de afastamento do convívio social.

Mas por que é importante que você saiba diferenciar a reclusão do sentimento de solidão? Bem, no universo do tarot, saber disso é fundamental para entrar na energia do Eremita (arcano 9) e se beneficiar dele.
Enquanto o lado positivo do arcano está ligado à reclusão para adquirir sabedoria, o lado negativo está relacionado ao sofrimento por se sentir sozinho e, até mesmo, à recusa do retorno ao convívio social.
Ao diferenciar esses dois aspectos, fica mais fácil:
Perder o medo do recolhimento
Quando confundimos a reclusão com o sentimento de solidão, achamos que é preciso estar sempre em busca de uma companhia para, dessa maneira, fugir da tristeza e da sensação de abandono.
Assim, encaramos o ato de se recolher como negativo e acabamos perdendo o lado bom e importante dos momentos a sós com nós mesmos.
Diferenciar a reclusão do sentimento de solidão nos liberta do medo do recolhimento e nos permite vivenciar com tranquilidade e consciência o “momento Eremita” em nossas vidas.
Entender a importância de “olhar para dentro”
Ao entendermos que a reclusão é voluntária e não nos traz, necessariamente, um sentimento de solidão, começamos a observar com mais facilidade os benefícios que ela pode proporcionar.
A reclusão, assim como mostra a carta do Eremita no Tarot, nos faz “olhar para dentro”, o que nos coloca em um processo de reflexão e autoconhecimento que tende a nos tornar mais sábios diante da vida.
Mesmo quando estamos enfrentando um problema difícil de solucionar, essa experiência a sós com nós mesmos nos ajuda a raciocinar melhor e encontrar as respostas que precisamos, longe das vozes e opiniões alheias que nem sempre conseguem nos apontar o melhor caminho.
Saber a hora certa de voltar ao convívio
Ao compreendermos que o sentimento de solidão é bem diferente da reclusão, sendo, inclusive, prejudicial para o nosso bem-estar em diversos âmbitos, fica mais fácil voltarmos ao convívio no momento certo e evitarmos as armadilhas do processo de recolhimento mostradas pelo lado negativo do Eremita do Tarot.
Essas armadilhas correspondem, por exemplo, à sensação de ter sido abandonado, à crença de que permanecer sozinho é a única solução, à dificuldade para se relacionar e à recusa nociva em retornar ao convívio social.
Exceto nos casos nos quais a reclusão é encarada como um modo de vida que contribui para a evolução pessoal, é muito importante saber o momento de sair dela e voltar a conviver com os outros, valorizando a companhia e a troca de experiências, pois o desequilíbrio nesse processo pode gerar sérios problemas de cunho mental e emocional.
Da mesma forma, sair da reclusão na hora certa evita a estagnação e garante que as atitudes sejam tomadas a tempo, pois de nada adianta parar para refletir e encontrar soluções eficazes sem, depois, ir adiante e colocá-las em prática.
Quer ver mais conteúdos sobre tarot?
Clique aqui e siga o Meditarô no Instagram!
💜
Comments