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O Eremita: por que diferenciar a reclusão do sentimento de solidão?

Atualizado: 21 de set. de 2021

Quem nunca se sentiu sozinho ao menos uma vez na vida, que atire a primeira pedra, não é mesmo? A solidão é um sentimento comum que, em tempos de isolamento social, se tornou ainda mais frequente.


Porém, o que muita gente não sabe é que sentimento de solidão não é a mesma coisa que reclusão. Enquanto o primeiro é, basicamente, um sentimento indesejável de abandono por não poder contar com a companhia de outras pessoas, o segundo não necessariamente está ligado a uma sensação desagradável, sendo um ato voluntário de afastamento do convívio social.


Carta do Eremita

Mas por que é importante que você saiba diferenciar a reclusão do sentimento de solidão? Bem, no universo do tarot, saber disso é fundamental para entrar na energia do Eremita (arcano 9) e se beneficiar dele.


Enquanto o lado positivo do arcano está ligado à reclusão para adquirir sabedoria, o lado negativo está relacionado ao sofrimento por se sentir sozinho e, até mesmo, à recusa do retorno ao convívio social.


Ao diferenciar esses dois aspectos, fica mais fácil:



Perder o medo do recolhimento


Quando confundimos a reclusão com o sentimento de solidão, achamos que é preciso estar sempre em busca de uma companhia para, dessa maneira, fugir da tristeza e da sensação de abandono.


Assim, encaramos o ato de se recolher como negativo e acabamos perdendo o lado bom e importante dos momentos a sós com nós mesmos.


Diferenciar a reclusão do sentimento de solidão nos liberta do medo do recolhimento e nos permite vivenciar com tranquilidade e consciência o “momento Eremita” em nossas vidas.



Entender a importância de “olhar para dentro”


Ao entendermos que a reclusão é voluntária e não nos traz, necessariamente, um sentimento de solidão, começamos a observar com mais facilidade os benefícios que ela pode proporcionar.


A reclusão, assim como mostra a carta do Eremita no Tarot, nos faz “olhar para dentro”, o que nos coloca em um processo de reflexão e autoconhecimento que tende a nos tornar mais sábios diante da vida.


Mesmo quando estamos enfrentando um problema difícil de solucionar, essa experiência a sós com nós mesmos nos ajuda a raciocinar melhor e encontrar as respostas que precisamos, longe das vozes e opiniões alheias que nem sempre conseguem nos apontar o melhor caminho.



Saber a hora certa de voltar ao convívio


Ao compreendermos que o sentimento de solidão é bem diferente da reclusão, sendo, inclusive, prejudicial para o nosso bem-estar em diversos âmbitos, fica mais fácil voltarmos ao convívio no momento certo e evitarmos as armadilhas do processo de recolhimento mostradas pelo lado negativo do Eremita do Tarot.


Essas armadilhas correspondem, por exemplo, à sensação de ter sido abandonado, à crença de que permanecer sozinho é a única solução, à dificuldade para se relacionar e à recusa nociva em retornar ao convívio social.


Exceto nos casos nos quais a reclusão é encarada como um modo de vida que contribui para a evolução pessoal, é muito importante saber o momento de sair dela e voltar a conviver com os outros, valorizando a companhia e a troca de experiências, pois o desequilíbrio nesse processo pode gerar sérios problemas de cunho mental e emocional.


Da mesma forma, sair da reclusão na hora certa evita a estagnação e garante que as atitudes sejam tomadas a tempo, pois de nada adianta parar para refletir e encontrar soluções eficazes sem, depois, ir adiante e colocá-las em prática.



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©2020

Tatiana dos Santos de Santana

A Taróloga

Tati Santana fundou o Meditarô em 2020, motivada pela paixão pelas cartas e pelo desejo de ajudar pessoas a trilhar o caminho do autoconhecimento e da autotransformação. 

 

Graduada em Comunicação e pós-graduada nas áreas de Jornalismo e de Psicologia Positiva, Tati se redescobriu profissionalmente por meio da abordagem terapêutica do tarot e pôde, finalmente, aplicar o seu conhecimento acadêmico no trabalho que ela realmente ama, realizando consultas e aulas e produzindo conteúdos. 

 

Além do tarot, Tati também atua como facilitadora de Meditação Guiada e de Escrita Terapêutica, duas ferramentas valiosas que se encaixam perfeitamente à Jornada de Autoconhecimento que o Meditarô propõe. Para além das formações acadêmicas, Tati possui formação em Tarot Terapêutico pelo Instituto Cintia Balotta e em Escrita Terapêutica Integrativa pelo Caderno da Gabi.

 

A missão da Tati no Meditarô é levar essas três ferramentas às pessoas - com leveza, diálogo e acolhimento - e inspirá-las a olhar mais para si mesmas, resgatando, assim, a autoconsciência e o poder de transformação.

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