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5 de Ouros: certas privações nos ensinam a valorizar o que realmente importa

O 5 de Ouros é a carta pra Lua Nova de 14/10/23 a 21/10/23


Entramos na Lua Nova, uma lua que nos inspira a começar de novo, mas de um jeito diferente, com a sabedoria adquirida pela reflexão vivida lá na fase da Lua Minguante.


E o 5 de Ouros trazido pelo tarot nessa semana tocou fundo em minha alma, especialmente porque a energia dessa carta muito tem a ver com a que tomou conta da humanidade nesses últimos dias, já que a esperança por um mundo de paz fica cada vez mais estremecida a cada conflito alarmante que se instala em algum lugar do mundo.


Então refleti e senti o que 5 de Ouros poderia nos trazer como conselho sob a energia dessa Lua Nova. Um lembrete sobre valorizarmos o que realmente importa em tempos de privação, quem sabe.


Quem olha a imagem do 5 de Ouros facilmente entende o seu recado. Escassez, abandono, sofrimento, privação. Graças ao seu naipe, essa carta tende a falar sobre a parte material da vida, traduzindo, por exemplo, um alerta sobre a crise financeira que pode estar acontecendo ou prestes a acontecer.


Mas não é só isso. A privação da qual o 5 de Ouros fala pode ter a ver com outros âmbitos da vida menos relacionados aos recursos materiais, como a privação de ânimo, de esperança, de liberdade e de relações acolhedoras, por exemplo.


5 de Ouros do Tarot

Por vezes, passamos por períodos muito complicados de falta dos mais diversos elementos em nossas vidas, e não há como romantizar isso. Certas privações se resumem a dor. Mas às vezes, mesmo diante das dificuldades, é possível encontrar um aprendizado, algo que nos eleve em meio à confusão do momento e que nos torne alguém melhor, apesar dos pesares.


Aqui está um dos aprendizados possíveis: ao viver a privação do 5 de Ouros, talvez se olhe para o outro lado e se perceba o quanto aquilo que não se tem naquele exato momento pode ser valioso, e logo depois se perceba também que talvez não havia antes uma preocupação real em valorizá-lo e que justamente aquela falta de valorização no passado pode ter ajudado a gerar aquele momento de carência no presente.


Quando nos vemos privados de amor, podemos aprender a valorizar mais aqueles que se dispõem a nos amar verdadeiramente.


Quando nos vemos privados da liberdade, podemos aprender a valorizar mais a nossa possibilidade de fazer escolhas e de viver as nossas aventuras.


Quando nos vemos privados do dinheiro, podemos aprender a valorizar os recursos financeiros que temos, economizando e investindo com sabedoria.


Quando nos vemos privados da paz, podemos aprender a valorizar mais a nossa capacidade de dialogar, moderar e evitar atitudes de intolerância e violência.


Sinto que o 5 de Ouros é um tanto sobre isso.


Que, nessa Lua Nova, a gente possa acordar diferente, mais consciente, mais disposto a mudar, mais aberto a valorizar aquilo que hoje nos falta, mas que é importante para a nossa vida.


É tempo de superar o caos e ter humildade para aprender a dar, outra vez, os primeiros passos. Com mais sabedoria, a gente diminui as chances de cometer os mesmos erros.









 
 
 

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©2020

Tatiana dos Santos de Santana

A Taróloga

Tati Santana fundou o Meditarô em 2020, motivada pela paixão pelas cartas e pelo desejo de ajudar pessoas a trilhar o caminho do autoconhecimento e da autotransformação. 

 

Graduada em Comunicação e pós-graduada nas áreas de Jornalismo e de Psicologia Positiva, Tati se redescobriu profissionalmente por meio da abordagem terapêutica do tarot e pôde, finalmente, aplicar o seu conhecimento acadêmico no trabalho que ela realmente ama, realizando consultas e aulas e produzindo conteúdos. 

 

Além do tarot, Tati também atua como facilitadora de Meditação Guiada e de Escrita Terapêutica, duas ferramentas valiosas que se encaixam perfeitamente à Jornada de Autoconhecimento que o Meditarô propõe. Para além das formações acadêmicas, Tati possui formação em Tarot Terapêutico pelo Instituto Cintia Balotta e em Escrita Terapêutica Integrativa pelo Caderno da Gabi.

 

A missão da Tati no Meditarô é levar essas três ferramentas às pessoas - com leveza, diálogo e acolhimento - e inspirá-las a olhar mais para si mesmas, resgatando, assim, a autoconsciência e o poder de transformação.

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